Ele mia o tempo todo!
Não me deixa viver enquanto mia!
Tenho o ímpeto de odiá-lo pelo ódio que em mim se manifesta,
nesse momento em que me incomoda! Que ódio!
Tenho todos os piores desejos de torturas e práticas de como
o fazer calar!
Nem penso em protetores de gatos e defensores dos animais.
Com certeza, se estivessem em mesma agonia que ele me destrói a cada miado,
repensariam entre a maldade que se pratica o suposto agressor sem a
agressividade com que se achegam ao ser humano em tamanho desdém de proteger
mais ao ensandecido animal que mia, afrontando o nem saber de minha dor...
Alguns poderiam o dizer, ¨gato de rua é assim mesmo!¨. Sejam
sinceros para comigo, se fosse ¨de rua, que diabos estaria fazendo sobre meu
telhado?¨
Bastariam cinco ou seis pessoas, para que eu fosse condenado
por odiar esse gato, antes mesmo que eu executasse minhas mais torpes maneiras
de me livrar dele, nesse tão sórdido momento em que tento, além de buscar os
maravilhosos defensores de animais que não possuem estrutura organizacionais, tão
grandes quanto seus desejos de salvarem esses seus protegidos, pudessem ao
menos querer saber meus motivos pessoais.
Aaah! Esses defensores de animais não racionais!
E Eu, dito animal racional, onde fico nessa não descrição
entre o animal descrito pelos defensores de animais? À que me encaixo quanto a
minha defesa ante a meu animalesco pensar?
E esse gato que não sai do meu telhado, passa a me fazer
questionar, de onde me vem esse incômodo...
Davi Rodrigues

O GATO SUBIU NO TELHADO...
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